sábado, 22 de junho de 2013

Incubadora de Empreendimento Econômicos Solidários da UEM traça rumos futuros

Umuarama - Representantes da Incubadora de Empreendimentos Econômicos Solidários (IEES), Universidade Estadual de Maringá, Campus de Umuarama, e a coordenadoria do núcleo Unitrabalho/UEM participaram em Luziania, no estado de Goiás, do Encontro Nacional de Incubadoras e Programas/Projetos Universitários de apoio a Economia Solidária. O encontro foi promovido pela UNB e MTE/SENAES com a presença de professores e técnicos universitários de todo o Brasil. Segundo Max Emerson Rickli, zootecnista e coordenador da IEES – Campus de Umuarama, o encontro serviu para debater ações para as incubadoras universitárias de economia solidária. Entre os assuntos foi discutida a criação de incubadoras municipais populares de economia solidária. O objetivo da proposta é melhorar a qualidade de vida e renda do trabalhador. Os presentes também acompanharam a palestra do professor Paul Singer. De acordo com Rickli, economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano e não do capital. O coordenador ainda ressaltou que sistemática tem base associativista e cooperativista, sendo voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços de modo a ser gerido por si mesmo. “Existem diferentes autores que se dedicam à conceituação da economia solidária, sendo que os dois principais são Paul Singer”, disse. Os interessados realizar empreendimentos, potencialmente incubáveis, também podem entrar em contato com a IEES de Umuarama, por meio de visitas, reuniões ou cursos de capacitação e assessoria para a formalização de cooperativas, ou pelo telefones (44) 3621-9447 e 3621-9412. Colhido: http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=42929&Not=Incubadora

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CARTA POLÍTICA DA Vª PLENÁRIA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

De 09 a 13 de Dezembro, aconteceu em Luziânia - GO, a Vª Plenária Nacional de Economia Solidária, divulgo neste espaço a Carta política que foi lida no ato político, com a presença do Ministro Gilberto Carvalho e o Secretário Paul Singer.

 Ao centro Paul Singer e Ministro Gilberto Carvalho

Carta Política da V Plenária Nacional de Economia Solidária

19 de dezembro de 2012

Nós, mulheres e homens, reunidas-os na V Plenária Nacional de Economia Solidária, realizada de 09 a 13 de dezembro de 2012, em Luziânia, Goiás, apresentamos para toda a nação brasileira nossas propostas para o fortalecimento do “Bem viver, cooperação e autogestão para um desenvolvimento justo e sustentável”, temática da nossa plenária.

A atual crise internacional provocada pelo capitalismo, afeta a América Latina e o Brasil, nos mais diferentes aspectos da vida na terra e envolve várias crises: energética, alimentar, ambiental, climática, econômica, ética, social e política.

Essa crise é resultado do modo de produção capitalista e sua lógica concentradora e excludente, porque valoriza a acumulação do capital. No sistema econômico hegemônico, os trabalhadores e trabalhadoras não detém os meios de produção, não possuem poder de decisão, e são subordinados aos donos do capital. A atual crise estende-se para o meio ambiente, através do processo de devastação das florestas, bem como da extração mineral e ocupação desordenada do solo pelo agronegócio, contaminando os rios pelo uso descontrolado de agrotóxicos e do apelo ao consumismo desregrado. Além disso, há uma tentativa constante de subordinar os saberes locais aos interesses das grandes corporações e de colocar os bens comuns da natureza a serviço das práticas mercantis egoístas.
           
Estes setores encontram-se representados nas estruturas políticas, estimulam as privatizações, apropriam-se das nossas terras, promovendo a especulação fundiária e imobiliária, fortalecendo as grandes corporações. E, além disso, a acumulação de capital constituída ao longo dos 500 anos de história pós-colonialista faz com que estes setores sejam cada vez mais fortes. Em sua relação com os trabalhadores/as e com a natureza, tais setores permitem o trabalho escravo, a mercantilização da natureza e contribuem, através da mídia, para a criminalização dos movimentos sociais. Portanto, contrapomo-nos a estas forças para que o exercício do bem viver, por meio de um novo projeto de economia e sociedade, seja baseado nos princípios da Economia Solidária.

A Economia Solidária tem como princípio a autogestão, a solidariedade, o reconhecimento e valorização dos saberes tradicionais. É uma estratégia de Desenvolvimento Sustentável e Solidário, que não se confunde com o microempreendedorismo individual, nem com a economia criativa, nem com a economia verde e propõe ações urgentes para garantir as condições de vida no planeta, sem degradar o meio ambiente e respeitando o ciclo completo da natureza.

Na nossa V Plenária afirmamos que a Economia Solidaria é um contraponto ao Capitalismo. É uma forma diferente de organizar o trabalho, onde não temos patrão nem empregado, o trabalho é coletivo e autogestionário e a nossa principal preocupação é com as pessoas, com a vida, com o meio ambiente e não com os lucros. Com isso, entendemos que é fundamental fazer valer a igualdade de direitos entre homens e mulheres, respeitando a diversidade de raça, orientação sexual, gerações, pessoas em situação de vulnerabilidade, egressos do sistema prisional, portadores de transtornos mentais, usuários de álcool e outras drogas, comunidades estrangeiras e garantir a defesa dos direitos sociais, políticos e econômicos destas pessoas.

O movimento de Economia Solidária se alia aos movimentos sociais comprometidos com a construção de uma sociedade justa e igualitária no Brasil, na América Latina, Caribe e no mundo. As práticas de Economia Solidária estão presentes nas lutas e bandeiras de todos os movimentos sociais e devemos trabalhar nossa unidade, fortalecer nossas alianças e buscar realizar processos de diálogos e convergências de nossas ações.
Mesmo com práticas isoladas, cada movimento vem fazendo a sua parte em prol de uma nova sociedade. Acreditamos que a convergência de nossas ações só poderá nos fortalecer na consolidação de uma economia que já acontece mas é pouco reconhecida e apoiada pelo Estado. Portanto devemos promover ações conjuntas a partir dos territórios e dos fóruns locais e estaduais de Economia Solidária, promovendo o debate sobre as pautas comuns e sensibilizando a sociedade e o poder público.

Conclamamos a união de nossas forças na construção de agendas comuns, na defesa do bem viver, da cooperação e da autogestão para os povos das águas, das florestas, do semiárido, dos pampas, do cerrado, do pantanal, promovendo o acesso à informação para que esses grupos também possam participar da Economia Solidária que já é uma realidade. Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Reafirmamos o nosso compromisso com as lutas, bandeiras e campanhas dos movimentos sociais no Brasil e os conclamamos a fortalecer nossas campanhas e refletir sobre a nossa relação com os governos e a sociedade em geral.
Além disso, construir juntos propostas de políticas públicas que fortaleçam a luta dos trabalhadores e trabalhadoras que querem viver numa economia sem patrão, pois o trabalho associado é um direito!
O movimento de Economia Solidária propõe que os movimentos sociais construam conosco o viver e trabalhar nos princípios da autogestão, da democracia e da solidariedade, construindo uma nova cultura política, repartindo resultados, organizando empreendimentos econômicos solidários, redes e cadeias de produção, comercialização e consumo, bancos
comunitários, fundos rotativos solidários, clubes de troca, centrais e pontos fixos de comercialização, feiras de produtos e serviços, processos educativos baseados na pedagogia da autogestão, entre tantas outras coisas.
E, para tanto, encaminhamos ao Estado brasileiro, em suas diferentes esferas, as seguintes sugestões: Que a economia solidária se torne uma política de Estado e não de governo, através da criação do Ministério da
Economia Solidária e de Secretarias Municipais e Estaduais de Economia Solidária, garantindo o direito ao trabalho associado; Criação de leis que instituam a política pública de Economia Solidária em todas as esferas de governo, em especial a Lei Geral da Economia Solidária que já está em tramitação no congresso, PL 4685/2012; Implantação de políticas públicas, organizadas a partir do território, que fortaleçam os Empreendimentos Econômicos Solidários, priorizando o apoio ao seu financiamento, a comercialização solidária e o estímulo à sua organização em redes e cadeias econômico-solidárias; Criação de Centros Públicos de Referência em Economia Solidária que promovam processos de educação, finanças, consumo consciente e comercialização dos produtos e serviços dos Empreendimentos Econômicos Solidários; Criação de fundos públicos específicos em apoio e fortalecimento aos empreendimentos; Criação de espaços de controle social e acompanhamento da elaboração dos Planos Plurianuais e Orçamentos Públicos, respeitando a dinâmica territorial e monitoramento dos projetos desenvolvidos;
Desburocratização da relação do estado com os empreendimentos da economia solidária no acesso às políticas públicas e às compras governamentais, como o PAA, a PNAE, o Banco de Alimentos, os Restaurantes Populares, cozinhas comunitárias, entre outros, inclusive ampliando as leis que designam o percentual de compra de produtos da Economia Solidária pelos órgãos públicos;
Inserção a Economia Solidária como modelo de desenvolvimento na educação formal; Garantia de recursos e estrutura para serem realizados os processos continuados de educação em economia solidária, como definido na I conferência temática de Formação e Assessoria Técnica realizada em 2010;
Que os órgãos de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia devem reconhecer a importância e financiar a construção do conhecimento e de tecnologias sociais em Economia Solidária valorizando o saber local;
Fortalecimento do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário e garantia de uma tributação diferenciada para Economia Solidária e fortalecimento de moedas sociais; Divulgação dos produtos e serviços da Economia Solidária nas rádios, TVs, jornais e nos meios de comunicação em geral,
principalmente nos espaços estatais das mídias; Fortalecimento das políticas públicas de coleta seletiva com o protagonismo dos catadores de materiais recicláveis para termos uma melhor relação com a natureza e a educação da sociedade para a cultura da reciclagem e do reaproveitamento; Uma reforma política ampla com financiamento público de campanha e participação popular.

Para a Sociedade brasileira queremos reafirmar algumas das nossas preocupações, pedindo que busquem apoiar o movimento de Economia Solidária nas campanhas e práticas de consumo responsável; na vigilância e denúncia da exploração de uma pessoa por outra; na divulgação das práticas de Economia Solidária;
na aproximação e conhecimento sobre as práticas de trabalho associado que valorizam uma relação mais próxima das pessoas com o meio ambiente; na participação e engajamento na luta da Economia Solidária em cada território, no dia-a-dia dos diversos homens e mulheres da cidade e do campo.

E, para finalizar, reafirmamos:
Economia é todo dia, a nossa vida não é mercadoria!
Fórum Brasileiro de Economia Solidária



Vª PLENÁRIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

A Vª Plenária de Economia Solidária, aconteceu em Luziânia - GO, vizinha de Brasilia. Foram 5 dias intensos de muito trabalho, discussões, consensos construídos  Fui para esta Plenária como convidado, representando a região SUL (PR, SC, RS), indicação que saiu do Seminário Nacional de Educação - CFES, que se realizou em Porto Alegre em Setembro ultimo. Pra mim uma grande honra. Todos já receberam a carta que saiu no ultimo dia quando aconteceu o ato político com a presença do ministro Gilberto Carvalho e Paul Singer.
Aproveito para desejar a todos um Natal de muita paz, buscando sempre o Bem Viver, a solidariedade e acima de tudo a ajuda mutua.
Continuemos nossa luta em 2013, por acreditar que é possivel vivermos um outro mundo possível, sem exploração e com os valores centrados na pessoa humana.

Felicitações Solidárias

Plenária


Delegados e delegadas do PR

Abraço emocionado

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Uma das experiencias mais marcantes em minha vida até o momento, foi ter participado, concluído o Curso de Gestão Pública e Sociedade, no Polo de Curitiba.
O Curso foi muito importante porque trabalho a Economia Solidária, este Movimento tão importante nos dias de hoje, quando precisamos pensar numa alternativa para uma nova sociedade. Que esta seja igualitária, solidária, autogestora, com respeito ao ser humano e a natureza.
Acredito que necessitamos pensar uma nova sociedade, não somente uma sociedade econômica, mas uma sociedade das relações. Sabemos que vivemos uma crise das relações humanas e acredito que o Movimento de Economia Solidária tem esta resposta em seus princípios básicos.
Foi uma grande honra participar deste curso, posso afirmar que hoje sou um homem diferente que a um ano atras. Melhor informado, mais pé no chão, consciente e um militante incansável pelas causas humanas.
 Estudos em sala de aula, Marquinhos e Sabino
 Valmir grande figura, gente tranquila, chimarão e churrasco.... 
 Este aqui, sem palavras. Saraiva o nome dele. Cara bão, bota bão nisto.
 Luciana, que coração tem esta menina!!!!
Uma parte da turma.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

TRABALHO APRESENTADO NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E SOCIEDADE

O Instituto de Desenvolvimento Territorial - IDESTE foi criado em 2005 pelos pequenos produtores artesanais, das cadeias de alimentos processados e em natura, representantes de organizações da sociedade.

Constitui uma nova fase para os trabalhadores, a busca de novos referenciais de geração de trabalho e renda e de alternativas de desenvolvimento.

O IDESTE vem consolidando suas ações na promoção da economia solidária e no desenvolvimento sustentável para o fortalecimento e constituição de cooperativas, associações e de empreendimentos coletivos solidários como um meio de gerar trabalho e renda para trabalhadores que buscam formas alternativas de inserção social.


Missão

Promover a constituição, fortalecimento e articulação de empreendimento autogestionários, buscando a geração de trabalho e renda, através da organização econômica, social e política dos pequenos produtores, inseridos num processo de desenvolvimento sustentável e solidário.


Visão

Contribuir para a construção de uma sociedade democrática, organizada de forma solidária e participativa, voltada para satisfazer as condições de vida, considerando seus aspectos sociais, ambientais, políticos, culturais e econômicos, respeitando aspectos regionais e locais, fortalecendo ações interagindo com outras formas do fazer, usando como metodologia a Educação Popular e Participativa.

No âmbito do Movimento de Economia Solidária o IDESTE assume o papel de Entidade de apoio. Sua criação teve como base a necessidade da viabilização da comercialização dos pequenos produtores do interior paulista.

Sua criação aconteceu de forma coletiva, onde 8 empreendimentos de Economia Solidaria reunidos num final de semana de estudo e partilha, pensaram e idealizaram esta entidade que serviu de base para o apoio a comercialização, buscando recursos e formação para as entidades filiadas a ele.

Sua formação, segundo a assembléia de constituição é assim estabelecida.
Assembléia dos associados, ou seja um representante de cada entidade.
Diretoria formada por: 1 Diretor Executivo e seu suplente, 1 Diretor Financeiro e seu suplente, 1 Diretor Cultural e seu suplente. Um Conselho e um Coletivo de Formação.
Segundo o Artigo 12º de seus estatutos, a Assembléia Geral dos Associados, legalmente constituída, é órgão supremo do IDESTE. A Assembléia Geral reunir-se-á, ordinariamente, em um dos quatro meses seguintes ao término do exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem.
E ainda, no Artigo 13º - A Assembléia Geral pode deliberar sobre qualquer matéria e tomar quaisquer decisões, incluindo, mas não se limitando a:
(a) Matérias a ela submetidas pelo Conselho Administrativo ou pelos associados;
(b) Indicar, eleger e destituir os membro do Conselho Administrativo;
(c) Destituir os membros dos demais Conselhos e respectivos suplentes;
(d) Examinar e aprovar as demonstrações financeiras, bem como os relatórios apresentados pelos Conselhos e pela Diretoria Executiva;
(e) Tomar quaisquer medidas necessárias para proteger os interesses do IDESTE, considerando os relatórios dos vários conselhos.
(f) Alterar e modificar o Estatuto Social;
(g) Aprovar a dissolução do IDESTE e deliberar sobre a liquidação de seu ativo;
(h) Deliberar sobre sanções à conduta de associados.
(i) Quando da ocorrência das decisões citadas nas alíneas (c) e (f) deste artigo, deverá ser de acordo e observado o disposto no Art. 59 em seu Parágrafo Único do Código Civil Brasileiro – Lei nº 10.406/02.
Os Objetivos da organização:
Trabalhar pela criação de mecanismos que estimulem o desenvolvimento do Comercio Justo, Ético e Solidário;
b) Trabalhar no apoio ao processo de Certificação de Garantia Social dos Produtos e das Organizações Sociais;
c) Trabalhar pelo desenvolvimento de oportunidades de acesso das comunidades excluídas nos mercados consumidores;
d) Organizar Mostras, Feiras e Eventos, que divulguem a arte, a cultura e a produção dos artesãos e dos pequenos produtores de alimentos artesanais;
e) Promover o Desenvolvimento Sustentado e Não Dependente;
f) Estimular processos produtivos que respeitem o ser humano e o meio ambiente;
g) Trabalhar para sensibilizar os consumidores para o consumo consciente e responsável;
h) Pesquisar e estudar as causas e soluções para pobreza;
i) Elaborar projetos de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental.


Considerações:

Acompanho o Ideste desde a sua criação, inclusive participei de sua criação. A intenção na época era criarmos uma entidade de apoio, principalmente num quesito que mais os pequenos produtores mais reivindicavam que era a comercialização de seus produtos. Porém pactuamos no momento de sua criação que a formação deveria vir em primeiro lugar. A partir de então o Ideste promove dois encontros por ano para todos os pequenos produtores e as formações para as entidades em seus municípios são chamadas de oficinas de Economia Solidária.
As atividades das feiras e eventos são demandas por eles, assim como a organização, realização, visto em conjunto com o coletivo da assembléia que avaliza as atividades.
Foi realizada em todos os empreendimentos oficinas para prepará-los para a vida coletiva. No início eram 8 empreendimentos, hoje a organização conta com 27 empreendimentos de diversos municípios do oeste paulista.
O lema da entidade é “Juntos somos mais” e a metodologia usada é a participava de Paulo Freire.

Conclusão

O Instituto de Desenvolvimento Territorial, avança e seus associados acreditam que estão fazendo um trabalho voltado para uma nova realidade.
A meu ver e com a nova visão que tenho hoje, principalmente depois das aulas da pós e do 5º modulo. Muito que é realizado tende a ser uma reprodução para o capital, muitas dificuldades que enfrentam tem como base o comportamento voltado para o acumulo de capital. Para as pessoas que lá estão, elas tem que ganhar dinheiro em primeiro lugar, não há uma disposição de luta e por uma transformação social de fato. As pessoas, não digo todas, mas são atraídas para a organização com o desejo de ganhar mais dinheiro e muitas vezes até se destacarem com seus produtos e até mesmo deixar seu empreendimento, se tornando um empreendedor individual.
Mas creio também que viver esta realidade numa esfera onde o sistema é macivo, acontece este tipo de problema. Acredito que o mais importante é impulsionar as pessoas para esta nova realidade, e conscientizá-las que devemos mudar, a experiência é nova, tem uma média de 11 anos e a tendência é que a nova geração venha com uma nova roupagem e um maior espírito de luta.


O Curso de Pós Graduação em Gestão Pública se realiza em Curitiba, na Universidade Federal de Curitiba.

domingo, 26 de junho de 2011

NOSSA PARTICIPAÇÃO NO CFES

O que é o CFES?

Os Centros de Formação em Economia Solidária - CFES foram concebidos como espaços de implementação da política nacional de formação em economia solidária da Secretaria Nacional Economia Solidária Senaes/MTE, a partir da experiência acumulada nesta área.
São seis centros de formação: um nacional e cinco regionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). O CFES Nacional (com sede em Brasília) tem entre suas atribuições a articulação dos CFES em Rede. Para implementá-los, a SENAES/MTE celebrou  onvênios com entidades da sociedade civil, selecionadas a partir de chamada pública.
O objetivo geral do CFES é promover a formação de formadores(as), educadores(as) e gestores(as) públicos que atuam com economia solidária, contribuindo para fortalecer seu potencial de inclusão social e de sustentabilidade econômica, bem como, sua dimensão emancipatória.
E como objetivos específicos:
  • Contribuir para o fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários por meio da ampliação do número de formadores(as) em economia solidária;
  • Favorecer a ampliação quantitativa e aperfeiçoamento qualitativo de programas, projetos e ações de formação, qualificação social e profissional e de elevação de escolaridade de trabalhadores/as da economia solidária;
  • Desenvolver metodologias e conteúdos de formação em ES; Sistematizar e disseminar as metodologias e os conteúdos da formação em ES;
  • Produzir e disseminar materiais pedagógicos e informativos sobre economia solidária;
  • Contribuir para a articulação de formadores(as) e educadores(as) que atuam com ES;
  • Fornecer subsídios à construção da Política Nacional de Formação e Assistência Técnica para a Economia Solidária, a cargo do Comitê Temático de Formação e Assistência Técnica do Conselho Nacional de Economia Solidária.
Dados colhidos no site do Cirandas, página do CFES Nacional em 25/06/2011 - link abaixo
http://cirandas.net/cfes-nacional/cfes-nacional/sobre-o-projeto-centros-de-formacao-em-economia-solidaria

A participação do IDESTE  Instituto de Desenvolvimento Territorial, no CFES data de 2009, compondo o Coletivo de Formadores de SP.
Estivemos no Seminário Regional em BH, onde o estado de SP saiu com uma tarefa de realizar Encontros Estadual e Oficinas Locais.
Em dezembro de 2009, o Coletivo de Formadores de SP e o IDESTE realizaram o 1º Encontro Estadual em Marília/SP, com pessoas provenientes de várias partes do estado,principalmente do Oeste Paulista.
Realizamos também as Oficinas Locais de Botucatu, Bauru, Bastos, dentre outras.
Veja fotos abaixo:
Seminário Nacional sobre Sistematização de Experiencias em Economia Solidária, realizado em Brasilia

Seminário Regional - Sistematização - Rio de Janeiro

Seminário Regional - Sistematização - Vitória/ES

Reunião do Coletivo SP - Anteag/SP

Estivemos participando de muitos outros eventos, construindo o Centro de Formação, em nivel estadual, regional e nacional.

sábado, 25 de junho de 2011

NUCLEO DE FORMAÇÃO


Encontro realizado em Assis em 2004
O Ideste tem como um de seus objetivos a Formação em vários niveis, por isto todo ano realiza os Encontro dos Artesãos de SP, que está em sua 10ª edição.

Este Encontro foi realizado em Tarumã, com a presença de diversos municípios da região (Assis, Marília, Palmital, Paraguaçu Paulista, Tupã, Herculandia, Garça, Vera Cruz, Bastos), dentre outras.

Este Encontro foi realizado em Paraguaçu Paulista com os representantes das entidades filiadas ao Ideste, em 2007.

Encontro de capacitação em Presidente Prudente, Randal e Sabino, ministraram esta oficina.

Encontro de Oscar Bressane que reuniu cerca de 200 pessoas de várias partes da região de Marília, Assis, Tupã.

Encontro de Herculandia, que reuniu os pequenos produtores para avaliar e planejar as ações do Instituto.

Encontro que marcou uma grande conquista, a entrega das tendas para a realização das feiras. Já não dependiamos de alugar, temos nosso proprio equipamento para a realização dos eventos.